A manhã decorreu com a normalidade de sempre, recolha de sangue, comprimidos, pressão arterial, pequeno almoço, banho... Ao contrário dos outros dias, não fiz o curativo.
Fiquei na sala a ver tv, ansiosa por saber os resultados. Queria muito ir para casa. (Deixei de ter formigueiros na ponta dos dedos das mãos e nas pernas e pés ao fim do 2º dia, curioso que nas pernas e pés tinha um formigueiro muito forte só quando ia à casa de banho).
E, finalmente as análises desta manhã acusaram um valor normal (8,5) que me permitiu ter alta. Mas só soube disso ao meio dia. O cirurgião entregou-me a carta para o médico de família, as receitas dos medicamentos, explicou-me a medicação, tudo direitinho e marcou-me consulta para dois dias depois para ver como estava a cicatriz.
Entretanto encontrei a cirurgiã que esteve presente também na cirurgia e ela disse-me que tiva havido uma falta de comunicação no dia anterior, que poderia ter ido para casa só que a médica que viu o resultado das análises não sabia que para além de toda a tiróide me tinham tirado uma glândula das paratiroides por estar muito próxima do nódulo. Então os valores das análises do dia anterior já eram considerados normais face à retirada dessa glândula.
Despedi-me de toda a gente e às 14 horas estava em casa. Já nem quis almoçar no hospital (detestava a comida de lá).
Já em casa, a sensação de pressão no pescoço continuou, passou apenas ao fim de uma semana. Os movimentos continuaram limitados durante 15 dias sensivelmente. Mas aos poucos fui melhorando e voltando ao normal. Passei a tomar 6 comprimidos de cálcio (calcioral) por dia, o eutirox 125mg e o fixador de cálcio (racaltrol). Desde que voltei a casa que não quis tomar o comprimido para as dores para ver como me aguentava e não tive dores. Claro que se sente sempre uns ardores e a pressão, mas nada que não se aguente. Tive de ter cuidado com os banhos para não molhar o penso e estava completamente proibída de fazer qualquer força.
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